Hiperinflação em Roma - Em Roma, no século 4 d.C., aconteceu um aumento descontrolado dos preços devido a uma decisão do imperador Diocleciano. Ele resolveu emitir uma nova moeda para combater a crise que as guerras tinham criado. Diocleciano encheu Roma com estas moedas, os preços dispararam e o valor do dinheiro foi hiperinflacionado. Com a crise, o imperador teve de entregar seu cargo.
O banco dos Medici – Na cidade de Florença, Itália, o ano era 1478 e o banco da família Medici era o mais poderoso daquela épooca. Porém, o banco acabou falindo e deixando muitas pessoas na mão. Quando os clientes foram ao banco para recuperar o dinheiro, as reservas eram baixas e a economia de Florença ficou acabou ficando na mão.
Inflação na Espanha – Durante os tempos de conquista da América, a Espanha extraiu muito ouro e gerou um grande aumento dos preços. Com o excesso de riqueza dos espanhóis, a situação saiu do controle. Apesar de ser o auge do ouro, a Espanha perdeu grande parte da sua riqueza e terminou não cumprindo suas obrigações financeiras.
Dinheiro sem valor – Quando Luís XIV morreu, a economia francesa quase quebrou. Um economista francês criou um banco para imprimir moedas e resolver o problema. A esperança vinha da Louisiana, então colônia francesa, e dos metais que lá tinham. Quando a montanha de ouro não apareceu, a França quase pediu falência.
Falsas promessas de ouro – No século 18, a empresa inglesa South Seas Company criou uma mina de ouro na América do Sul. Milhares de pessoas investiram na empresa, mas as ações despecaram quando a Espanha não permitiu que os britânicos explorassem a mina. Vários ingleses perderam dinheiro neste empreendimento impossível.
Falha de cálculo – Durante a Guerra Civil dos Estados Unidos, um dos principais objetivos do Exército Confederado era obter o reconhecimento das nações europeias. Para pressionar o reconhecimento, os EUA cortaram a exportação de algodão para a Europa. Com os altos custos da guerra e a paralisação da economina, os americanos passaram por dias complicados.
A primeira bolha – Na Holanda, no início do século 15, tulipas se tornaram flores premiadas. Como as flores só cresciam em determinada épocas do ano, um mercado de futuros em que as futuras colheitas poderiam ser compradas antes. Os especuladores colocaram o preço das tulipas um nível acima. As flores chegaram a ser vendidas por um preço equivalente a dez anos de salário de um trabalhador. Porém, em 1637 a bolha estourou e o preço das tulipas entrou em colapso. E como as bolsas de hoje, milhares de investidores perderam dinheiro.
A bolha da ferrovia – No final do século 19, as ferrovias viraram o principal meio de transporte dos Estados Unidos. Os investidores ligados nas ferrovias colocaram o dinheiro no crescimento do meio de transporte. Porém, muitos destas tiveram problemas e não saíram do papel. Esta crise durou até o começo do século 20.
Crise da poupança – No início dos anos 1980, os Estados Unidos passaram por uma grande crise nas instituições de poupança e investimento. Os bancos calcularam uma taxa fixa para o dinheiro investido a curto prazo. No entando, quando o Banco Central dos EUA aumentou a taxa de juros, estas instituições não conseguiram mais captar dinheiro e muitas pessoas tentaram retirar suas contas destes locais. O custo total da crise foi de quase R$ 300 milhões.
A grande crise de 1929 – Em 29 de outubro de 1929 aconteceu uma grande quebra nos preços das ações em Nova York e esta crise teve alcance global. A taxa de desemprego nos EUA chegou a 25%. A crise de 2008 pode ser comparada com esta, mas a Depressão de 1929 teve efeitos muito mais longos e nocivos para a economia global.